Poema do Contra
o sol que se derrete na areia quente.
Nem me interessa se vou gostar
do vento que derruba tudo a sua frente.
E menos ainda optei por não falar
sobre as flores, o mar e o poente.
Serei, a partir de agora, diferente.
Para que amar e escrever sobre a beleza,
se tudo que é repugnante e repelente,
transforma o viés suave em aspereza.
E o que transtorna e mata tanta gente,
sufoca o lúdico, o alegre, a pureza.
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