430 dias de confinamento (*)
e nem mesmo deixo frestas
para espiar o tempo lá fora.
Prisioneira das cancelas
que não permitem escapar
e observar a rotina das ruas.
Impaciente arrasto as chinelas
num vai e vem desgastante
riscando as datas no calendário.
Mais de 430 dias de mazelas
num isolamento obrigatório
enquanto o tal Coronavírus
ri, zomba, engana e torna
nossas relações indigestas.
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