Homenagem à Avó que eu não tive
Vovó
Suave, quase sossegada,
ela repousa.
Não abre mão da sesta
e nem do café da tarde.
Carinhosa, quase apegada,
ela se divide.
O sinal franzido na testa
é um apito, um alarde.
A vovó de muitos netos
emoldurada pelas lembranças,
arrasta seus chinelos
à procura das crianças.
Suave, quase sossegada,ela repousa.
Não abre mão da sesta
e nem do café da tarde.
Carinhosa, quase apegada,
ela se divide.
O sinal franzido na testa
é um apito, um alarde.
A vovó de muitos netos
emoldurada pelas lembranças,
arrasta seus chinelos
à procura das crianças.
márcia fernanda peçanha martins
postado por Marcinha @ 03:49
2 Comentários:
Gostei de como definiu a si mesma. Entrei em seu blog após uma pesquisa que fiz intitulada "Homenagem à avó". Minha avó faleceu há sete dias e fui incumbida de escrever algo sobre ela por ter facilidade com as palavras. Isso é ilusão,todas as palavras fugiram e cá estou à procura de uma luz. Minha avó não fazia o estilo tradicional, parecia mais uma tia de tanta juventude e inquietação que ela tinha. Falo muito e hei de "falar" mais ainda se não "calar" os meus dedos. Um beijo e parabéns pelo blog.
Lidcy Lobo
lidcylobo01@yahoo.com.br
Lydcy
Recém que vi seu comentário porque andava afastada em função do XVI Congresso de Poesias em Bento. Acho maravilhoso este retorno que um blog nos permite. E fico imensamente feliz com a tua visita e que tenhas gostado. Volte sempre.
bjs
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