Colo (*)
o afeto, o cafuné e o abrigo
para acalmar todos medos
e acalentar meus segredos.
Nele é que sei me acomodar
e fugir de qualquer perigo
aliviar o nível de ansiedade
e enfeitar minha realidade.
Ele é a parte do teu corpo
onde de tudo eu me desligo
para nadar nas incertezas
e afugentar as tristezas.
Nele sou rainha e plebeia
às vezes paro e outras sigo
desenhando dias do futuro
e noites em que me aventuro.
No teu colo eu me envolvo
entre o novo e o antigo
para renovar as utopias
e anestesiar as agonias.
Marcadores: Poesias
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