Despedida do tédio (*)
Um tédio invade minha alma
e ocupa os espaços desabitados
sem ao menos ser convidado.
Uma pitada generosa de calma
para conseguir pontos na briga
e frear de vez este infiltrado.
Num assopro firme com a palma
da mão, ele sente o desconforto,
e abandona triste o meu lado.
Por comodismo ou preguiça
nem o acompanho até a porta.
Tédio parte sem despedidas.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poesias
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