A nudez de dois corpos (*)
e se entrega aos toques e estímulos
das mãos que sem jeito passeiam
a explorar os sentimentos mais íntimos.
Sem perceber, expulso a timidez
e enrosco-me nas tuas provocações
cedendo aos insistentes carinhos
que me endoidecem e me transtornam.
Sem aceno, transparência ou nitidez
deixo o desejo até então adormecido
espertar, perturbar e incendiar
entregando-se num jogo de devaneio.
Peles eriçadas desvencilham a nudez
que passeia na cama, no cenário, no quarto
para saciar a excitação, acalmar o apetite
que tantas vezes dormiu quase esquecido.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poesias
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