Melhor não insistir (*)
Remexer em gavetas da memória
e esmiuçar os tropeços do passado
para tentar viver de novo a história.
Teria uma paixão mais satisfatória?
Conseguiria uma relação mais longa?
Ou o final triste não teria escapatória?
Será que valeria reviver a trajetória?
Ou tudo já estava bem definido
sem nem mesmo a chance irrisória
de viver dias e noites de intensidade
a ponto de reescrever o romance?
Melhor não insistir. Não tem jeito.
É um amor sem caminho de vitória.
(*) márcia fernanda peçanha martins
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