O tempo do destino (*)
O ar
torna-se rarefeito
e tenta escancarar tudo
frestas, portas e janelas
é inútil, missão inglória.
Segue o punhal no peito
a apontar o rumo do futuro
sem contos de fadas e romances
capazes de mudar o final.
Sem medo ou preconceito
insisto em rever páginas
escritas em papéis do passado
mas a tentativa é em vão.
Persiste o cheiro suspeito
do fracasso, da derrota
de que já não há mais tempo
e o destino está escrito.
Marcadores: Poemas
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