É noite
pede silêncio, pede sossego,
e quer dormir.
É o sol que se encolhe,
nem luz, nem quente, nem poente,
e quer fugir.
No louco intelecto do noturno,
semente frutificou e deixou o solo
correndo sem fôlego, sem colo.
No doido destempero do diurno,
o tempo é veloz, sozinho, sem vizinho,
e segue escondendo o seu destino.
márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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