O ciclo
Um misto de força e covardia,
como se ali findasse um ciclo.
Queria prosseguir e persistir.
Ou estagnar, parar, desistir,
mas não aceitava a decisão.
Nem a indecisão era a parceira.
Nem a lágrima corria derradeira.
Só o ontem vestido de presente.
Ela trazia de outros amores,
os ciúmes, os beijos e dores.
E não sabia sorrir a toda gente.
Calejada. Desarmada. Mal amada.
Dolorida. Entusiasmada. Namorada.
Plantou o futuro à flor da pele.
márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial