A água (*)
alagou ruas
molhou calçadas
despejou água
pela cidade toda.
De repente, invadiu
meus pensamentos
e sem pedir licença
ensopou a alma.
Lavou a mágoa.
Empapou a dor.
Embebeu o amor.
Fiquei despida.
E as emoções, limpas,
passeiam nuas sem rumo.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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