Ano novo
O ano velho termina
e já um novo começa
com a mesma ladainha
e em ritmo de pressa.
Nada muda na rotina:
não se cumpre promessa
nem deixa a anfetamina
que cura a dor de cabeça.
O medo atrás da cortina,
a mala arrumada na peça,
os sentimentos na oficina
e o alimento na travessa.
Eu novamente concubina,
desejo pronto para a remessa
e a dor entra sem disciplina:
coloca o amor em compressa
(*) márcia fernanda peçanha martins
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