Depois de tudo (*)
e o sol partir para o descanso,
abandono o rumo da passarela
e recomeço o caminhar manso.
Não é preciso a rapidez do dia
e nem o ar de quem se atrasou.
A hora é de marcar a harmonia
e se apossar do que nos restou.
Comemorar a troca de carinhos
e abrigar os sentimentos nobres
que se perderam nos caminhos.
Deixar fluir as emoções contidas
e abafadas nas discussões pobres
em que enterramos nossas vidas
márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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