Ritual das madrugadas (*)
e teu beijo fede a cerveja.
Teu corpo cai e enlouquece
sobre o meu que esbraveja.
Porque sabe o que acontece
quando voltas das madrugadas
e o cheiro de outra aparece
nas roupas que deixas atiradas.
Sempre tua boca me procura,
o teu braço na minha cintura:
meu rol de queixas emudece.
E depois da aventura na cama,
em seguida, logo te aborreces,
e foges, sem candura e ternura.
(*) Márcia Fernanda Peçanha Martins
Marcadores: Poemas
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