O sol de Porto Alegre (*)
é lindo de todo jeito.
Ao nascer, se esparrama
pelo rio e ocupa Porto Alegre.
Com a sua claridade
acorda qualquer sujeito.
Que insistiu em madrugar
mas atende ao seu chamado.
Vindo da direção leste,
mostra o raio satisfeito.
Imagina que lá no horizonte
também chegam seus sinais.
O sol sempre se veste
com roupa de muito respeito.
E se duvidar, ele se apresenta
com traços de conquistador.
E quando ele vai embora,
insiste em ser mais perfeito.
De uma forma estonteante
mistura vermelho e laranja.
Não faz caso e se demora
para desaparecer lá no leito.
E como num passe de mágica,
perde-se numa curva do olhar.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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