Ponto Final (*)
Vem até a minha casa
de qualquer temor.
Eu te recebo com calma
acomoda-te no sofá
sossegado.
Deixa passar o calor
eu escutarei a tua alma.
Brinca com o cachorro
impertinente
enquanto faço café
e sirvo com amanteigados.
É preciso usar a palavra
convincente
como se fizesse cafuné
nos teus cabelos cacheados.
Nada mais temos a doar.
é ponto final
de um romance colorido
e hoje totalmente desbotado.
Não te desejo mais nada
segue o sinal.
Não precisa ficar abatido
Sei absorver um caso acabado
Marcadores: Poemas
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