Chora mãe
Chora a alma da mãe despedaçada.
Junta os cacos da filha que partiu.
Recolhe os brinquedos na sacada.
E distribui a roupa que nem serviu.
Derrama dor a mãe agora abandonada.
Tira o porta-retrato da estante.
Esvazia o roupeiro. Não deixa nada.
Que a filha morta é um ser errante.
A lágrima da mãe escorre,
a mão da mãe está suada,
os olhos tremem desesperadamente.
Tudo pela menina morta de repente
márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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