Resistência (*)
Não fecho mais os olhos
e enfrento uma batalha
eterna
com o sobreviver.
Às vezes, eu me recolho
e atrás de uma muralha
interna
brinco de esconder.
Porque tem dias que dói
o corpo todo e a alma
hiberna
à procura de alimento.
Sempre o infeliz que rói
retorna e pede calma
na caverna
onde respiro o vento.
Nem sei com que perna
ainda vou me apoiar
fraterna
para depois eu renascer.
E no meio dessa baderna
uma luz irá apontar
a taberna
onde bebo prá esquecer.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
3 Comentários:
Márcia, cada vez mais lindo teu blog. Inclusive, me coloquei entre os seguidores dele. Não vais fazer o mesmo com o meu Correando?
Beijos doces!
Poemas lindos como este, mais um pedaço enorme do teu coração, fazem os nossos dias mais felizes.
Abraços.
jorge, grande amigo, sim, precisa me incluir como seguidora do teu
e olhar o do francisco tb
bjs
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