Que dia!
para que os olhos
se abram num piscar
examinem o sol
cheirem o vento
e acendam o farol
Acordo no momento
do banho quente
de buscar o sustento
me limpar do cabaré
comer pão amanhecido
e um pingado café
Caminho abatido
para driblar o tempo
e o sono foragido
porque na repartição
tudo é entorpecido
pela linha da produção
Mais tarde, a marmita
tem feijão fervido
e a comida favorita
um arroz grudento
porção de batata frita
algo como um alimento
No final, tudo se ajeita
no ônibus de volta
minha cabeça se deita
e já começo a pensar
na comida pro jantar
e na cama ainda desfeita.
márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
2 Comentários:
Márcia, a ilustração está tão perfeito quanto o verso. Parece tu e tua sempre presente organização.....
Jorge
Pior é que é tt desorganização na ilustração que jamais me encontraria alia
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