Ventos do mundo (*)
Vento sopra no meu pescoço
e permite entrar um arrepio
que mistura rajadas de frio
e o medo de um fim insosso.
O vento ocupa parte da mente
e afasta resquícios de vontade
de desenhar riscos de felicidade
ou correr pelo campo livremente.
Vento, vento, ventania infame,
carrega os pequeninhos seres,
indefesos, leves, puros e perenes
para perto de onde o amor clame.
Vento, vento, ventania do mundo,
cale de imediato todos os contrários
e reúna adversários e autoritários
para um acalorado debate profundo.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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