Emoções na janela (*)
Pelos vidros semiabertos
espiam insensatos e corroídos
sentimentos prontos a entrar
para habitar meus desertos.
Não os convido a passar
e pressionar sinais doloridos.
Que invadam outros lares
e encontrem novos desafetos.
Nas minhas dores e emoções,
nas lembranças do que não fui
e na saudade do que vivi,
definitivamente, mando eu.
(*) Márcia Fernanda Peçanha Martins
Marcadores: Poemas
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