Imaginação de trenó
Minha imaginação caminha só.
E jura que viu estacionar um trenó,
na casa da rua que sobe e desce,
e até um velho cansado de dar dó.
Não sei se minha mente está demente.
Mas ela afirma que viu mais que duentes,
e o homem, de barba branca, e olhar amigo,
entrou por toda porta, em qualquer abrigo.
Deixou pacotes, sacolas e muitos presentes.
Carregava um saco para levar as encomendas.
Tentou. Mas não conseguiu novos clientes.
A cada ano, aumenta a lista de pessoas carentes.
Na noite de 24, meus olhos dizem que sim.
Que um trenó voava com ele pelo céu sem fim.
Puxado por renas, bichos estranhos, o Papai Noel
lamentou não poder cumprir o seu papel.
márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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