Em homenagem ao Dia Nacional da Poesia, 14 de março
Faço poesia
e uso tantos sinônimos
para falar de amor.
Meus versos
são feitos de homônimos
para chorar a dor.
Com as rimas
me faço de desentendida
e nem sempre combino.
Nem muito importa.
Tanta palavra.
Nem se comporta.
Mas se abre na poesia.
Como uma abelha rainha
ou uma rapariga vadia.
Nem muito interessa.
Pouco nexo.
Nem mesmo se apressa.
Mas se mostra na poesia.
Como um leão faminto
ou um sexo sem sentido.
Faço poesia.
Se rimo amor com dor
e paixão com solidão.
É pura alegria.
Apenas,
faço poesia.
(*) márcia fernanda peçanha martins
Marcadores: Poemas
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